Adeus, Deus

Em Adeus, Deus o coreógrafo Sandro Borelli usa elementos da dança e do teatro para discutir questões que envolvem o Suicídio. Nesta composição o que se apresenta é o encarceramento do indivíduo em seu próprio desapego à existência, é algo mais forte que todas as misérias e tristezas do mundo.
A consciência julga, pune o corpo e o espírito, não existe maneira de remediar os conflitos entre a sua vontade e a responsabilidade pelas próprias ações. Aqui não há o colo protetor da santíssima trindade. Resta apenas um corpo que procura no outro sincronias possíveis para um ponto final, um manifesto para o mundo, uma morte pulsante, límpida e desejada.
Adeus, Deus é o último gesto para o fim do grande espetáculo, a derradeira cena do silencio do coração e da sua história.

Estreia em 24 de setembro de 2010, na 4ª Mostra de Fomento à dança, realizada na Galeria Olido, São Paulo/SP.
Criado originalmente para o Balé da Cidade de São Paulo, no ano de 2005, sua remontagem foi contemplada pelo 7° edital de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.
Premiado como Melhor espetáculo – 2º Prêmio BRAVO Prime de Cultura em 2006.

Ficha Técnica
Criação e Direção: Sandro Borelli
Elenco: Elizandro Carneiro e Vanessa Macedo
Trilha sonora: Gustavo Domingues
Figurino: Elenco
Produção executiva: Camila Bronizeski

 

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